
O Alentejo é cada vez mais uma referência no panorama turístico nacional de Portugal e a passagem por Montemor-o-Novo é incontornável para quem visita a região. A pouca distância de Lisboa, situada a meio caminho entre a capital e a fronteira espanhola, a cidade alentejana de Montemor-o-Novo sempre foi um baluarte importante no domínio do território português e as suas origens transcendem as barreiras da História.
Por estas planícies caminharam os homens do Paleolítico e do Neolítico e os seus vestígios ainda podem ser observados nos inúmeros monumentos arqueológicos de cronologia pré-histórica que marcam a paisagem montemorense. A Gruta do Escoural e o fenómeno da arquitectura megalítica são os seus maiores exemplos. Também lugar de passagem de romanos e árabes, foi já na Idade Média que a vila de Montemor, no interior das muralhas do actual castelo, se afirmou como um local de fixação da população.
Receberia assim o seu primeiro foral em 1203 pela mão do rei D. Sancho I e, já no reinado de D. Dinis, aqui se decidiu a fundação dos Estudos Gerais em Portugal que viriam a dar origem à Univerdade de Coimbra, hoje considerada Património Mundial pela UNESCO. Seria depois já durante a Época Moderna que Montemor-o-Novo conheceria a fase de maior apogeu e importância no panorama português. Durante os séculos XV e XVI, a então vila foi local de reunião de cortes gerais do reino e habitual residência do Rei português.
Aqui se tomaram decisões marcantes para a economia nacional, como a decisão de rumar à Índia por caminho marítimo que depois seria encetada pelo navegador português Vasco da Gama. A monumentalidade do século XVI português marcou o traçado da malha urbana montemorense e assume ainda hoje um papel importante na cidade de Montemor-o-Novo. Venha com a sua família, sem pressa, atravessar estas ruas carregadas de história, enquanto experimenta a pacatez do Alentejo.
Esperamos por si! Descubra Montemor-o-Novo… sem pressa!
Uma iniciativa do Município de Montemor-o-Novo.
Ficha Técnica:
Coordenação: Carlos Carpetudo
Realização, Imagem e Edição: Rui Cacilhas e Pedro Grenha
Locução: Bernardino Samina
Textos: Carlos Carpetudo e Sira Camacho
Gravação em estúdio: João Bastos
Imagens Aéreas: Miguel Mares
Design de Logótipo: Helena Barreiras
Tradução e legendagem: Filipe Fernandes
Música: Gillicuddy Music