A partir do século XVI com a conquista do Novo Mundo, há uma entrada maciça de prata e ouro no Reino de Castela e, por consequência, a emissão de grande quantidade de moedas destes metais. Por este motivo, a moeda estrangeira, principalmente castelhana, acaba por ter curso em Portugal apesar de muitas vezes desaconselhado pela legislação. Não porque fosse considerada inferior, mas porque tirava crédito à moeda portuguesa e rendimentos à Coroa. Tal é o caso desta moeda de 2 reales em prata descoberta nas escavações do Castelo de Montemor-o-Novo. Cunhada no México, no séc. XVI, em nome de Carlos I (V do Sacro-Império) e Joana I (a Louca), sua mãe, enquanto co-monarcas de Castela.